quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Entrelinhas imaginárias

Releitura de meus sonhos,
Feito em letras manuscritas.
Se um dia a alma queima,
Arde em minhas poesias.
Se o frio refresca a alma,
Vejo gelo em minhas linhas.
Se há cheiro de carniça,
Fede as linhas do papel.
Se o sol arde na nuca,
Rasgo a folha e vejo o céu.
Enquanto há tinta na caneta,
Não há linhas no papel.

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