As luzes da cidade refletem em meu rosto,
O ar seco entope minhas narinas,
Mas eu sigo caminhando.
Os carros param, motoristas gritam,
Outro sinal se fecha,
E sigo caminhando.
Um muro grafitado, uma foto,
Escondo a câmera,
E sigo caminhando.
Menores cheiram cola, dão risadas,
Rebolam no farol,
Desacredito,
Mas sigo caminhando.
As ruas fedem animais mortos,
Fica escuro,
Não tenho medo, estou caminhando.
Em uma hora vejo um mundo,
Não tão belo quanto a faixada do prédio,
Para mim é necessário,
Para seguir caminhando.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
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