terça-feira, 27 de maio de 2008

Centro

Velho, nobre e barulhento centro,
Meninos de rua
Pegam rabeira em ônibus lento,
Não conhecem seus destinos,
Pobres, sofridos e alegres meninos.
Camelôs, rastas e andarilhos
Trabalham, papeiam e fogem do rappa.
Surf, crack, morte sobre os trilhos.
Trombada rouba bolsa e escapa.
Meu coração por aqui bate,
Entre o cortiço, o aluguel e o relento.
A senhora grita e o cachorro late.
Lembranças do meu velho centro.

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