quarta-feira, 18 de junho de 2008

Desarmado pelo acaso

Isso é um assalto,
Mãos para o alto!
Não sei se reajo,
Me sinto frágil,
E se tentarem me matar,
Jogarei com a sorte?
Quem me garante se poderei correr.
Nessa ninguém sabe o que fazer.
Por isso é bom nem pensar,
Evitar passar por um lugar.
É mais um cúmulo urbano,
Pensar que um simples ser humano,
Pode acabar com uma vida,
Por causa de uma moeda,
Por causa de um computador,
Acaba causando dor,
Em quem perdeu um ente querido,
Pai, irmão, filho ou marido,
Que só queria voltar pra casa.
Abraçar a pessoa amada,
Mas foi se encontrar com deus.
Um infeliz destino,
Tira o sonho de um menino,
E a lágrima de uma mãe triste.
Que mesmo fraca resiste,
Aonde isso vai parar?

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