Sozinho e rodeado de asfalto,
Enxergo São Paulo lá do alto,
De longe parecemos formigas.
As sirenes entoam cantigas,
E lutamos para sobreviver,
Reproduzir e depois morrer.
A cidade em constante evolução,
Exige de nós constante atenção,
Para que a vida não passe em vão.
Lá embaixo um homem revira o lixo,
Pior que inseto, como um bicho.
E a madame faz cara de nojo,
Guardando a maquiagem no estojo.
Formigas operárias se ajudam,
Mesmo sem receber aumento,
Catando as folhas que caem com o vento.
Permanecendo anônimas transeuntes,
Como os que dormem debaixo das pontes,
Como os que pedem trocados nas ruas,
E os que roubam dinheiro nos caixas.
Quem disse que formigas não tem sentimentos,
Constroem seus abrigos em passos lentos,
São frágeis, mas resistem.
São muitas, mas não desistem.
Solidárias, ajudam até suas inimigas,
Quem dera fôssemos apenas formigas.
Enxergo São Paulo lá do alto,
De longe parecemos formigas.
As sirenes entoam cantigas,
E lutamos para sobreviver,
Reproduzir e depois morrer.
A cidade em constante evolução,
Exige de nós constante atenção,
Para que a vida não passe em vão.
Lá embaixo um homem revira o lixo,
Pior que inseto, como um bicho.
E a madame faz cara de nojo,
Guardando a maquiagem no estojo.
Formigas operárias se ajudam,
Mesmo sem receber aumento,
Catando as folhas que caem com o vento.
Permanecendo anônimas transeuntes,
Como os que dormem debaixo das pontes,
Como os que pedem trocados nas ruas,
E os que roubam dinheiro nos caixas.
Quem disse que formigas não tem sentimentos,
Constroem seus abrigos em passos lentos,
São frágeis, mas resistem.
São muitas, mas não desistem.
Solidárias, ajudam até suas inimigas,
Quem dera fôssemos apenas formigas.
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